quarta-feira, 29 de abril de 2015

Vida Infinita



Há quem diga que é impossível viver pra sempre,
Mas as pinturas de caverna continuam intactas
Tanto quanto minhas músicas ficarão
Vida longa ao guerreiro !
Ao homem de conhecimento, a luz da sabedoria...
E o deserto da eternidade pra caminhar..

[um homem não chora], levanta a cabeça e caminha
Responsa, por responsa, só confio na minha
Bota o casaco, a rua vazia, acompanha
Testemunha, que eu tô legal de braço falso e mule piranha.
Passa um carro, um opala rebaixado
Mei mandado, mais num paro, meu caminho
E por instinto sou levado
[minha] fé me acompanha [na] passagem por este planeta
O tempo sobra, pois dessa obra, sou a areia da ampulheta
Reflexões vem, mostram o passado esquecido
Peço que todos me desculpem pelos erros cometidos
O tempo trouxe a sensação de já tá absolvido
Me sentia reprimido, substancia, comprimido
Na boca um gosto amargo, coração apertado aflito
Aquela rua falava algo, se comunicava comigo
Sabia que mesmo longe de casa, ali achava um abrigo
No meio de puta, motel barato, luzes, mendigos
Já vi o mais forte dividir sua refeição com o mais fraco
Alguns milésimos de segundo é o que diferencia
Um homem vivo, e pensante
A um montante de carne morta e uma poça de sangue
O olho antes brilhante vira um vasilhame opaco
Aumenta o peso do karma, sua alma perde o brilho
Como o cristo derruba lágrimas a cada puxão de gatilho
O filho do criador, vê que assim não tá certo
E como nosso redentor se mantem de braços abertos
A orla de Copacabana ainda é bonita, eu concordo
Malandro e ciganas, no calçadão, me encontro a bordo
Do Leblon, cobertura, 5 puta tubo de lança
Boa quantidade do verde, pra num morre a esperança
Nikit 2011 o ano sagrado
22 anos completos, recém comemorados
Já tô ligado no esquema.. mas esse não é o problema..
A solução se vem em segundos no desenrolar da próxima cena
Fumaça densa, drinks puro malte
Milianos, eu meus manos, panos longos
Cap, rap, cheque, hash
Trash, cash, punk, last Night
Sessions de terça a tarde
Me aguarda e guarda uma fatia do bolo
Nem tudo é negociado e plausível de desenrolo
Quando a boiada da o estouro, levando o ouro de tolo
A casa cai, clama o pai, e engole o choro
Os pirata dominando, escondam todo o seu tesouro
A casa desaba, castelo de areia, a coisa tá feia
Espelha, sua vida receia que seja, missão mal cumprida
Cigarro cerveja, ameniza as feridas, cicatriza os cortes
Por sorte, estive pleno, em pleno contato com a morte
Com minha fé duvidosa, uma gostosa, e meus sacerdotes
Pela porta de entrada, foi arrombada pro pinote
Tentaram me derrubar, mais não ganharam lágrimas
Ganharam páginas, amareladas, paralelepípedos pra estrada
Pedras no caminho, não guardo pra contruir castelo
Se alguma coisa tonteia, acelero e atropelo
Sou chino satisfação
Nunca use meu nome em vão
Mais fácil eu destruir do que salvar uma geração
Disposição na função
Continuação? acende o blend e the end fim
O tempo deu fuma um malboro e beber mais uma dose de gin
Essa trama não termina assim...
Niterói rio de janeiro, sociedade secreta dos magrin..
Aguarda o que ainda vai vim...